Cais da Língua

Galinha preta na encruzilhada

Despacho na esquina

Vem, minha menina

Ajudar esse pobre velho a macumbiar

A limpar a chacina

A Varrer a esquina

O orixá pede licença

O vento quer passar

O bozó a fazer efeito

O calo a saltar

Saravá

Meu Pai

Deixa que tudo cai

Na vida do coitado

Que ali foi jurado

Pra um dia não dar mais no couro

Quando for furar o couro

E de fome morrer

De doente sentar

Jesus tenha pena

Dos que fazem mal

E usam o nome do candomblé

Pra se apoiar

Axé

Marcadores: edit post
11 Responses
  1. H. Cruz Says:

    chega ouvi os atabaques de fundo..
    rss

    eu tento não sumir, rss


  2. CL Says:

    Bela imagem e belo poema!!!

    Desses que fazem tudo por um "pouquinho" a mais, resta saber-se como...

    huahauahuaha


  3. Atreyu Says:

    Imagem perfeita!!
    Gostei das rimas do poema!!! MASSA


  4. Márcia Says:

    Deixa eu cantar pra subir que esses versos estão de arrepiar...beleza!

    lindo dia
    beijos


  5. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

  6. Su Says:

    poema cantado com tambores ao fundo... :)



  7. Muitoo bom...tocou mesmo...
    as rimas oteemas.. lindo.. combina A LOT com o autor!


  8. Gostei da temática.. :)

    Ah, e gosto sim dos contrastes, não foi uma crítica.


    Beijo meu.


  9. Para a purificação do sangue acorrentado... Sarava!


  10. KKKKKKKKKKKKK..
    ESSA TA MASSA , NUM POSSO DEIXAR DE COMENTAR ...
    LIPE VC É DEMAIS , VIUU