Cais da Língua
Acabei lendo as mensagens.
Definitivamente não sei explicar o que senti ou o que fingir não entender.
Mas é que eu não sei fugir de mim, e fui pra pracinha da sua cidade aturar você e seus amigos chatos.Só me restaram a pipoca microondas e o litro de licor, malditas companhias... E pensar que fui julgado como “frio”, não é do meu feitio não ser eu.

Fui meio que sem querer
Fui meio pra te ver
E chegando lá quase não vi
Aquele amor que um dia guardei
Pra dar de volta
A quem mereceu
Meu amor, você morreu.
Eu acordei pra viver
O sonho que não vivi
E quem sabe eu morra
De felicidade talvez
Porem amando
A mim
Não venha mais
Porque tanto faz
A sua presença maldita
Ou sua mensagem falsa
Querendo almoço
Fingindo ser meu troço
Foi assim que te chamava
Enquanto você conversava
Com seus futuros amores
Suas futuras fodas
Foda-se!
Eu vou sem saber o rumo
Mas é que estou sem prumo
Perto de você
E já que ha de me perder
Que eu me perca sozinho
E feliz
Sem tino
Sem braços
Que é o que mais preciso
Pois você cansou
Da vida
Da diva
Você perdeu meu bem!
O amor que estava saturado
O perdão de Deus, coitado
Um dia vai lamentar
A infeliz troca
Da felicidade
Por sexo banal
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4 Responses
  1. Marcelo Says:

    quando a praça tá cheia mas tá vazia né? - doi pacas!

    abs e bom fds


  2. Bruno Says:

    Eles sempre vão se arrepender disso, todos eles.

    Ao menos eu espero!


  3. Muito bom!

    O começo "Fui meio que sem querer
    Fui meio pra te ver
    E chegando lá quase não vi
    Aquele amor que um dia guardei
    Pra dar de volta
    A quem mereceu
    Meu amor, você morreu.
    Eu acordei pra viver
    O sonho que não vivi" dava uma
    excelente canção, um rock de Noel Rosa, um samba de Cazuza!

    Grande abraço!


  4. CL Says:

    As vezes é melhor ficar só...talvez a pipoca seria mais bem aproveitada vendo um filme em casa mesmo!!

    =/