Cais da Língua

Ainda que triste sinto com frieza o vento passear por meu rosto. Consigo foi minha esperança e contigo veio minha tão merecida calma. Ainda dói ver o que em mim já é passado, ainda pula no meu peito aquele resto seu e vai continuar pulando até que você venha e o pare. Daqui a poucos dias será um novo ano, mas quase tudo em mim continua velho. Quem dera ter com força aquela antiga esperança, quem dera ter com força sua presença. Logo a mim que sempre fui tão sereno, o destino inventou de me testar. Logo eu que sempre senti ao máximo a diferença. Ta tudo passando e misturando, agora não sei mais quem passou e quem é pedra. A boca que tanto supliquei e a que me suplica são uma coisa só. Como pode meu Deus fazer isso? A culpa disso tudo não é minha, não sou réu e meu chão não é céu. Tudo queimando em mim.E cansado de mim registro tudo pra um dia ver que vivi, que toquei a vida sem luvas, sem capas e vi a morte sentar-se ao meu lado pedindo um pouco de paz.


ps. nem sabia da existência desse texto. :p

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7 Responses
  1. As sensações inebriam...

    Texto belíssimo.

    Abração


  2. Unknown Says:

    FABULOSOOOOO!!! aida bem q vc o achou neh?? rs


  3. Anônimo Says:

    Quem faz somos nós, misturamos tudo, tropeçamos em pedras e engolimos força.
    Belo!!

    lindo dia
    beijos


  4. mas deveria saber viu...
    pq ele é imensamente perfeito...
    um dos melhores que já li seu ;D

    te amoo pco!

    xêro!


  5. Bruno Says:

    No momento em que eu estava lendo pulou a lembrança. Malditas plaquinhas do MSN e maldita inclusão digital.
    Mas enfim... Os pulos vão ficando menores a medida que vc vai ficando cansado. Uma dia a lembrança para de pular e senta no chão e vc pensa "uau que sapatos ótimos" e dai foi o fim.


  6. Uauuuu

    quanta surpresa guarda nossa mente ou esconde, né!

    Lindo,lindo, lindo!!!!

    Beijão e some não

    Mariliza